Mesmo com um solo considerado pobre, o planalto iraniano foi ocupado desde o sexto milênio a.C. recebendo populações de origem indo-européias por volta de 2.000 a.C. O território foi unificado pelo rei persa Ciro I depois de submeter seus vizinhos os Medos e manteve estratégia expansionista, invadindo e se aliando as elites locais da Mesopotâmia, Palestina, Fenícia e chegando até a Ásia Menor e à Índia.
No governo de Cambises, seu filho, foi seguido por um período de centralização autoritária e submissão dos povos conquistados. Atacou o Egito e o vale do Nilo após vitória na Batalha de Pelusa (525a.C.). O maior florescimento ocorreu com o reinado de Dario I que dividiu o império em províncias (as satrápias), mandou construir estradas que ligavam os principais centros urbanos (Susa, Pasárgada, Persépolis) e implantou uma unidade monetária (o dárico).
No Império Persa existia a servidão coletiva, os trabalhadores prestavam serviço ao Estado. A burocracia (satrápas e sacerdotes) tinha grande importância para a estrutura estatal. Enquanto que o comércio era realizado pelos povos subjugados. E o exército mantinha os propósitos expansionistas, mas não foi suficiente para garantir a unidade nas Guerras Médicas.
Sua religião era dualista, fundada na crença de duas divindades antagônicas: Ormuz-Mazda (bem) e Arimâ (mal). Convivendo também com a religiosidade popular politeísta incorporando as crenças dos povos subjugados. Admitiam a vida pós morte. Os princípios dessa religião chamada Zoroastrismo ou Masdeísmo, encontravam-se no livro sagrado Zend-Avesta, escrito pelo personagem lendário Zoroastro (ou Zaratrusta).
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